
As qualidades e deficiências evidenciadas na rotulagem dos pneus têm influência na compra dos mesmos, no entanto, é o orçamento disponível que vai determinar se se pode ir além do barato. Mas há outras formas.
À primeira vista, comprar pneus online parece ser uma tarefa fácil. E de certeza que o é para uma parte dos automobilistas. Contudo, pode tornar-se uma grande dor de cabeça para os que procuram a melhor relação entre a qualidade e o preço, tal é a diversidade da oferta do mercado nos dias de hoje. Esses, os mais ponderados, não têm uma missão simples pela frente, sobretudo se colocarmos na mesa todas as variáveis do ‘negócio’.
Simplifiquemos o debate, distribuindo as referências de pneus em três grandes categorias:
Premium: integra as principais marcas mundiais, com Continental, Michelin, Goodyear, Bridgestone, Pirelli ou Hankook à cabeça. Nesta classe, a qualidade é indiscutível e mundialmente reconhecida. A aposta na investigação e na tecnologia traduzem-se em poupança de combustível e níveis de desempenho elevado em travagem, aderência e durabilidade. São os mais caros.
Mid-range: onde se encaixam os pneus de valor um pouco inferior ao dos premium, mas que conseguem a melhor relação qualidade/preço. Esta categoria inclui diversas opções fabricadas pelas marcas de topo, como a Kleber e a BF Goodrich (Michelin), a Fulda e a Sava (Goodyear), a Uniroyal (Continental) ou a Firestone (Bridgestone). São pneus de confiança, a preços mais em conta.
Budget: engloba as gamas mais baixas do mercado, de marcas pouco ou nada conhecidas. Têm menos tecnologia e performances menos satisfatórias do que a concorrência. Apresentam, porém, um trunfo de grande peso: o baixo preço.
Agora que estratificámos os pneus, facilmente podemos estabelecer uma relação das três classes com a segurança e o preço.
Pode dizer-se, então, que os premium são ideais para quem procura segurança e eficiência, mesmo sabendo que o investimento é maior. Da mesma forma, os budget são adequados para os automobilistas focados em comprar pneus online baratos, independentemente da qualidade oferecida. Muitas vezes, a escolha acaba por recair nos mid-range, dada a sua capacidade de juntar um pouco do melhor dos dois.
Rótulo
A escolha acertada quanto ao binómio qualidade/preço depende de muitos fatores. Achar o equilíbrio perfeito é o grande desafio. Torna-se, por isso, fundamental observar o rótulo indexado a cada pneu – o filtro principal no processo de escolha –, que dá ao consumidor informação básica sobre três importantes parâmetros de desempenho:
1. Aderência em piso molhado. Um dos fatores de segurança mais importantes. O rótulo apresenta uma escala de 7 níveis, sendo A o de melhor desempenho e G o pior.
2. Eficiência no consumo de combustível. A resistência ao rolamento determina o consumo de combustível. Quanto menor, menos gasta. Divide-se numa escala de A a G, sendo o A o mais eficiente e G o menos.
3. Ruído exterior. Avaliação que advém do problema ambiental gerado pelo tráfego. É medido em decibéis e está diferenciado em três imagens gráficas: quanto menos ondas, mais baixo o ruído produzido.
Orçamento
O orçamento disponível é outro elemento indispensável ao processo de escolha. Sabemos que os pneus premium são, na sua maioria, aqueles que apresentam melhores resultados em testes de eficiência e durabilidade, mas não estão acessíveis a todos. A boa notícia é que vão proliferando campanhas neste segmento, o que alarga o leque de possíveis compradores de pneus novos baratos de primeira linha. Esteja atento às promoções da Euromaster.
A alternativa indica pneus mid-range, habitualmente uma boa opção, e budget, cujos testes revelam resultados heterogéneos (bons nuns capítulos e maus noutros), tornando-os uma escolha menos segura e fiável. Deve, por isso, analisar os dados sintetizados nos rótulos à luz das suas necessidades e orçamento.
fonte: www.euromaster.pt