Testes Simples Para Apurar o Estado dos Seus Amortecedores

 

Os amortecedores em mau estado de conservação originam diversos problemas, e até danos, a médio, curto e longo prazo. Para evitar dissabores futuros, compilamos aqui uma série de informações e testes que são sempre úteis de saber para evitá-los.

 

Perda de aderência

 

É muito comum os futuros condutores, e mesmo os condutores mais inexperientes, desconhecerem as consequências possíveis da perda de aderência dos pneus ao piso – aderência que é garantida precisamente pelos amortecedores. Se estes se encontrarem danificados ou desgastados, um simples buraco pode tornar-se um pesadelo e os danos podem ser avultados, mesmo se não sofrer um acidente. Desde pneus rebentados e jantes partidas, a apoios de motor ou braços de direção sem reparação possível, suspensão para a sucata, enfim, uma chatice!

 

Testes simples

 

Mãos à obra! Deixamos aqui algumas perguntas e testes simples que você mesmo pode fazer para saber se está na hora de visitar uma oficina com mecânicos e peças auto de confiança, como os da Euromaster.

 

• Quando foi a última vez que mudou os amortecedores? Há 1 ano, há 20 000 km atrás? Se não se lembra, provavelmente nunca os mudou. Se o seu carro for novo e tiver poucos quilómetros, se o seu estilo de condução for pouco agressivo ou não transportar grandes cargas, é normal que os amortecedores estejam em bom estado. Se já fez entre 40-80 mil km, é provável que os amortecedores apresentem sinais de desgaste e devam ser verificados e/ou substituídos o quanto antes. Se faz trajetos em pisos em más condições, se transporta cargas elevadas, se fez mais de 80 000 km e ainda não trocou os amortecedores, não abuse da sorte, corra para uma oficina.

 

• Durante a condução, experimente travar a fundo, várias vezes, (num local onde não coloque em risco a sua segurança e a de terceiros, obviamente) a uma velocidade que não ultrapasse os 50 km/h. Se o carro se comportar de forma errática e o peso se deslocar de forma irregular da frente para trás, e vice-versa, isso geralmente é um sinal de desgaste ou de mau funcionamento de um ou mais amortecedores. Um teste similar pode ser realizado quando passar sobre um buraco ou lomba e, caso o carro apresente o mesmo tipo de comportamento, já sabe – oficina com ele!

 

• O estado dos pneus é um excelente indicador do estado dos amortecedores e/ou suspensão. Basicamente, se existir um desenho sem sulcos e com sulcos lado a lado, há grandes probabilidades de desgaste não só dos amortecedores mas também dos suportes, por exemplo.

 

• Com o carro imobilizado e desengatado, mas com o travão de mão acionado, debruce-se sobre cada um dos cantos do capô, colocando as palmas da mão no ponto logo acima dos pneus. Aplique então toda a sua força em direção ao chão e solte. Observe como se comporta o carro. Saltou várias vezes para cima e para baixo até finalmente parar? Se sim, saiba que não é bom sinal. O carro deveria subir, obviamente, descer em seguida, e parar logo a seguir.

 

• Inspecione visualmente os amortecedores. Procure por sinais de corrosão, ferrugem, partes rachadas, borragens e tubulações ressequidas. Procure por sinais de vazamento de óleo ou de outros líquidos.

 

Se após estes testes chegar à conclusão de que deve trocar o quanto antes os amortecedores, mesmo que só tenha problemas num amortecedor, lembre-se que tanto estes como as respetivas molas devem trocar-se aos pares. Neste caso, no poupar não está o ganho. Sendo uma das partes auto que mais está sujeita às condições do piso e ao estilo de condução, opte sempre pela substituição de uns amortecedores de qualidade superior, que sigam os requisitos e os standards dos de origem.

 

Resumindo, os amortecedores em mau estado de conservação originam não só perda de aderência. Com eles em bom estado, os pneus funcionam melhor, o veículo é mais seguro, a condução é mais suave e cómoda e a carteira agradece.

 

fonte: www.euromaster.pt